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CNT divulga Pesquisa de Impacto nos transportes

CNT divulga terceira rodada da Pesquisa com transportadoras de todo o país sobre o impacto da crise.


Após três meses de pandemia da covid-19 no Brasil, as transportadoras encontram-se em situação crítica. Só em maio, terceiro mês da crise, 80,6% das empresas de transporte apresentaram queda de demanda, sendo que quase dois terços delas (61,2%) indicaram que essa retração foi significativa. É o que revela a terceira rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta quinta-feira (18). Foram ouvidas 619 empresas de cargas e de passageiros de todos os modais de transporte entre os dias 5 e 10 de junho.

 

Clique para conferir a íntegra da terceira rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19

 

De acordo com o levantamento, 74,8% dos transportadores estimam impactos negativos da crise nos seus negócios por mais de quatro meses. Diante da queda abrupta de demanda, 63,8% dos entrevistados declararam que estão com sua capacidade de pagamento comprometida – de financiamentos, folha de pagamentos, tributos e fornecedores –, sendo que, para 34,1%, a capacidade está muito comprometida. Além disso, 27,0% informaram que conseguem operar por, no máximo, mais um mês sem apoio financeiro; e 18,3% já precisaram recorrer a empréstimos.

 

O presidente da CNT, Vander Costa, avalia que esses resultados atestam a continuidade dos efeitos da profunda crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Ele também chama atenção para as dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor para encontrar mecanismos efetivos a fim de reduzir os impactos negativos. “Esse cenário demonstra, de maneira prática, que as ações anunciadas pelos governos (federal, estaduais e municipais) para apoiar o setor, durante a crise da covid-19, ainda não chegaram às empresas e não representaram o socorro emergencial necessário”, diz.

Vander Costa ressalta, porém, que o sucesso das ações e das estratégias visando à retomada da economia no período pós-pandemia passam, necessariamente, pelo apoio consistente às empresas de transporte de cargas e passageiros do Brasil.

 

Crédito limitado

 

Na linha das dificuldades com as quais as empresas têm se deparado, 42,2% das entrevistadas afirmam que buscaram crédito desde o início da pandemia; e, dessas, 44,8% tiveram a solicitação de crédito para capital de giro negada.

Nesse sentido, para 49,1% dos transportadores, a principal medida a ser adotada pelo Poder Público para amenizar a atual crise seria a isenção de tributos federais durante a pandemia. Já 47,8% destacaram a necessidade da disponibilização de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas, desde que as condições do financiamento sejam adequadas à realidade das empresas.

Utilização da MP n.º 936

Com dificuldades de acessar crédito, as empresas se viram obrigadas a lançar mão de medidas de ajuste nas relações de trabalho – previstas na medida provisória n.º 936. Das transportadoras entrevistadas, até maio, 45,6% já adotaram a suspensão temporária do contrato de trabalho; e 42,2% aplicaram redução proporcional de carga horária e salários. Além disso, 38,1% dos transportadores efetuaram demissões em virtude da pandemia; e a expectativa é haver novas demissões nos próximos 30 dias.

 

Alguns números da terceira rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19

– 80,6% dos transportadores tiveram redução de demanda em maio

– 64,6% das empresas de transporte sofreram queda do faturamento em maio

– 74,8% dos transportadores estimam impactos negativos da crise por mais de quatro meses

– 34,1% das empresas de transporte estão com a capacidade de pagamento muito comprometida

–  42,2% dos transportadores buscaram crédito desde o início da pandemia; e, desses, 44,8% tiveram a solicitação de crédito para capital de giro negada

– 45,6% dos transportadores já adotaram a suspensão temporária do contrato de trabalho

– 43,9% já aplicaram redução proporcional de carga horária e salários

– 38,1% das empresas de transporte precisaram efetuar demissões

 

FONTE – CNT



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