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Taxa de juros cai, mas País precisa de reformas

Número é o menor da história, mas para economia decolar, reformas estruturais são essenciais


A economia brasileira vive um quadro inédito. A taxa básica de juros nunca esteve tão baixa e a expectativa é que ela caia ainda mais até o fim deste ano, pelo menos. Na quarta-feira (30), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual, para 5% ao ano.

 

A mudança no patamar de juros traz uma série de oportunidades. Para as famílias, pode significar crédito mais barato, estimulando a volta mais vigorosa do consumo. Do lado das empresas, tem um efeito direto na saúde financeira e abre a espaço para financiamentos mais baratos e longos, o que pode ser um incentivo para a retomada consistente do investimento. Essa combinação pode contribuir para uma aceleração da atividade econômica.

 

“A economia está passando por uma recuperação importante e que vai ser gradual. Essa recuperação vai ficar mais perceptível para a sociedade, e ela está assentada numa recuperação cíclica com essa redução sustentada das taxas de juros”, afirma a economista-chefe do banco Santander, Ana Paula Vescovi.

 

A manutenção dos juros baixos depende, no entanto, do prosseguimento da agenda de reformas, dizem economistas ouvidos pelo G1 e pela GloboNews. A recente aprovação de mudanças na Previdência foi considerada um passo importante, mas agora o Brasil tem de avançar com mais reformas, como a administrativa, e melhorar a sua produtividade.

 

“Eu acredito que (os juros baixos) vieram para ficar. É logico que, quando eu falo que vieram para ficar, eu estou colocando também a expectativa de que o país continue caminhando na agenda de reformas”, diz o economista-chefe do banco Credit Suisse, Leonardo Fonseca.

 

Se mantidos, os juros mais baixos têm potencial, de fato, para promover uma aceleração importante do crédito no país. Atualmente, o tamanho desse mercado como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) ainda é pequeno. A Selic mais baixa pode abrir a porta para aumentar essa relação.

 

“Se a gente for capaz de manter o juro baixo, dá para dobrar o tamanho do crédito, de 70% do PIB para 135% do PIB como é nos emergentes”, afirma o economista-chefe do banco Bradesco, Fernando Honorato.

Para a economista-chefe do banco Santander, Ana Paula Vescovi, a agenda de reformas ainda está distante de ser concluída para que o Brasil permaneça com os juros baixos.

 

“O Brasil está longe de completar todas as reformas que precisa empreender. Nós precisamos vencer a barreira da desigualdade e isso tem de ocorrer por meio da construção de uma economia mais eficiente e que use melhor os recursos que estão a sua disposição”, afirma

 

Fonte – O Globo



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