Segundo dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte),o Programa de Subvenção Econômica à Comercialização do óleo Diesel, uma das medidas adotadas para sanar a greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio passado, custou R$ 4,8 bilhões ao cofres do Governo, em 2018.
Desse total, R$ 4,47 bilhões, o equivalente a 92,8%, foram repassados à Petrobras.
Apesar do alto valor, ele ficou abaixo do que era esperado inicialmente com a subvenção. Eram previstos originalmente no orçamento do Executivo R$ 9,5bilhões para bancar a medida.
A economia ocorreu em razão da queda do preço do petróleo no mercado internacional ao longo do ano, ou seja, não houve necessidade de repasse de todo o valor inicialmente previsto.
O programa foi estabelecido em 30 de maio, com a promulgação da Medida Provisórianº 838, convertida na lei nº 13.723, e se encerrou em 31 de dezembro. A princípio, o objetivo era reduzir o preço do combustível para os transportadores. Para tanto, o governo ofereceu subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível aos produtores e importadores do óleo, e também zerou a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
A nova política de preços da Petrobras não compreende o pagamento de subsídios e segue a paridade internacional.
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