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Caminhões elétricos já são viáveis?

Na Europa, modelos já ganham mais espaço, mas, no Brasil, qual a previsão da chegada dos novos veículos?


Os caminhões elétricos já são uma realidade na Europa. E o Salão de Hannover, realizado no final de setembro de 2018, na Alemanha, mostrou que a indústria investe fortemente no segmento, já que várias montadoras apresentaram seus novos modelos elétricos, mais leves e silenciosos e, consequentemente, mais confortáveis para os condutores,  sonora e ergonomicamente.

 

Os veículos elétricos vêm se tornando, cada vez mais, uma tendência, seja para carros de passeio ou caminhões. E a justificativa para isso é clara: a necessidade de adotar medidas mais amplas para diminuir a emissão de gases poluentes, tão prejudiciais ao meio ambiente, incluindo a vida humana e animal.

 

Os primeiros modelos de caminhões elétricos chegaram por aqui em 2018,  encomendados por uma empresa de saneamento básico de Indaiatuba, no interior de São Paulo, para serem destinados à coleta e ao transporte de resíduos.

 

Mas será que estamos preparados para uma mudança em massa para este modelo de veículos?

 

A resposta é que ainda precisamos caminhar muito nesse sentido. O primeiro problema é a autonomia desses veículos. Os modelos de caminhões lançados recentemente têm entre 120 quilômetros e 350 quilômetros de capacidade, não muito diferentes dos veículos elétricos.

 

Mas é claro que não podemos comparar a autonomia necessária para um veículo e para um caminhão. Isso porque, enquanto um veículo de passeio roda, por exemplo, entre 20 quilômetros a 40 quilômetros por dia, um caminhão certamente vai rodar muito mais.

 

Outra questão a ser levada em consideração é o mecanismo de recarga das baterias. No Brasil, é possível recarregar os veículos elétricos em alguns pontos específicos, ao longo de estradas pelo estado de São Paulo, por exemplo. Contudo, ainda não se explicou  como a tecnologia se dará, quando os caminhões elétricos chegarem por aqui. Serão necessárias estações de recarga diferentes das já existentes? Serão necessários mais pontos de recarga, haja vista a amplitude territorial de circulação dos caminhões?

Outro ponto crucial, que poderá impactar na escolha entre um caminhão movido a combustível fóssil e um movido a energia elétrica é o tempo de recarga. A recarga de um carro pode levar entre 1h30 e 8 horas, dependendo do nível que se quer atingir. E a pergunta que fica é: quem usa o caminhão para fazer entregas e tem horário para cumprir, terá todo esse tempo hábil para esperar por uma recarga? Afinal, levamos entre cinco a dez minutos para abastecer em um posto de combustível convencional.

 

Apesar de ainda não termos valores disponíveis, o preço de um caminhão elétrico deve acompanhar a mesma relação que vemos nos automóveis: um elétrico tem valor três vezes menor que o modelo tradicional movido a gasolina/álcool

 

Em resumo, os caminhões elétricos já estão aí, mas ainda há muito para se percorrer antes de se tornarem viáveis para a nossa realidade.

 



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